A Legião de Maria é uma associação de católicos que, com a aprovação da Igreja e sob a proteção de Maria Imaculada, se constituíram em legião para servir na guerra perpetuamente travada pela Igreja de Jesus Cristo contra o mundo e as potências do mal: “Toda a vida humana, quer individual quer coletiva, se apresenta como uma luta dramática entre o Bem e o Mal, entre a Luz e as Trevas” (GS 13).
Os legionários esperam se tornar dignos da Rainha Celeste, mãe de nosso Senhor na terra e nossa mãe, – pela lealdade, pela busca das virtudes e pela coragem em seguir o Caminho de Jesus. – A Legião de Maria, por essa razão, está organizada à maneira do exército da Roma antiga, cuja terminologia adotou. É mais do que claro, no entanto, que as “armas” dos legionários de Maria não são deste mundo, mas sim espirituais: oração, meditação e prática das virtudes.
Esse “exército”, que hoje é tão numeroso, teve uma origem muito humilde: surgiu na cidade de Dublin, na Irlanda, de forma espontânea, sem premeditação de regras ou práticas. Surgida a ideia, marcou-se uma reunião com um pequeno grupo, cujos primeiros componentes dificilmente poderiam imaginar que estavam fazendo parte do surgimento de uma página tão bela na história da Igreja. O aspecto daquela reunião foi idêntico ao das reuniões legionárias que depois viriam a se efetuar em toda a terra. No meio do grupo, sobre uma toalha branca em cima da mesa, erguia-se uma imagem da Imaculada Conceição, ladeada por dois vasos de flores e duas velas acesas. Esta disposição tão expressiva, inspiração de um dos primeiros a chegar, refletia perfeitamente o ideal da Legião de Maria.
A Legião é um exército que luta pelo amor entre os semelhantes (flores) e pela disseminação da Luz de Cristo (velas) na terra, sob a proteção de Maria Santíssima. Desde então, com ela marcham e combatem o bom combate os legionários, certos que haverão de vencer e perseverar, na medida em que estiverem unidos a ela, nossa mãe, e com ela ao seu Filho, nosso Salvador.